Canoa de vela erguida, Que vens do Cais da Ribeira, Gaivota, que anda perdida, Sem encontrar companheira
O vento sopra nas fragas, O Sol parece um morango, E o Tejo baila com as vagas A ensaiar um fandango
[refrão:] Canoa, Conheces bem Quando há norte pela proa, Quantas docas tem Lisboa, E as muralhas que ela tem
[1:] Canoa, Por onde vais? Se algum barco te abalroa, Nunca mais voltas ao cais, Nunca, nunca, nunca mais
Canoa de vela panda, Que vens da boca da barra, E trazes na aragem branda Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela, E se adormeceu, deixá-lo Agora muita cautela, Não vá o mar acordá-lo
[refrão]
[Guitarra]
[1]
Esta [última] aqui é do Eduardo Gageiro; as [primeiras] que ladeiam o poema descobri-as na Internete há tempos, mas não consegui agora identificar o sítio nem o autor. Os tipos de barcos do Tejo podeis identificá-los aqui.
(Revisto: se premir nas imagens, vê-las-á ampliadas e a cores, menos a do Gageiro [3.ª imagem], que é a p/b. Respigado em 2 de Novembro de 2019 às 10h43 da noite, hora da Lisboa.)